O Ministério Público do Paraná (MP-PR) denunciou, nesta terça-feira (18), Carlos Alberto Dias da Silva e o irmão dele, Roberto Dias da Silva, pela morte da adolescente Jeniffer Tavares, em Maringá, no norte do Paraná. Carlos foi denunciado por homicídio qualificado, fraude processual, ocultação de cadáver e estupro de vulnerável. O irmão, Roberto, é acusado por ocultação de cadáver e fraude processual. Segundo a denúncia, Roberto ajudou Carlos a dispensar o corpo da adolescente, além de esconder roupas e objetos da vítima e do irmão, em uma tentativa de atrapalhar as investigações. O corpo de Jeniffer Tavares foi encontrado no dia 7 de maio, em uma estrada da cidade. Antes, a adolescente era considerada desaparecida. Carlos Alberto foi preso no dia 10 de maio.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/W/q/E1RdxOSMO5vPWGDTBDSg/adolescente-morta.jpg)
Denúncia
De acordo com o Ministério Público, ao ser interrogado, Roberto admitiu que pegou roupas do irmão em um motel, mas disse que o corpo da vítima foi escondido pelo próprio Carlos, sem ajuda dele. A denúncia do MP aponta que Carlos Alberto usou força física para estuprar e assassinar Jeniffer. Conforme a denúncia, o acusado apertou o pescoço da adolescente e bateu a cabeça dela contra a cabeceira da cama do motel. Ainda de acordo com o MP, Carlos dopou Jennifer sem o consentimento dela. O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontou como causas da morte asfixia e traumatismo craniano. O exame também concluiu que ela foi estuprada antes de morrer. Depois de ser preso, Carlos Alberto disse à polícia que a adolescente morreu de overdose e afirmou que não sabia o motivo do traumatismo craniano constatado pelo laudo. Ele disse ainda que não apertou o pescoço da vítima, mas que apenas colocou a mão na língua da adolescente para que não enrolasse. Em áudios, suspeito diz à família de adolescente morta que deixou garota em colégio A defesa de Carlos afirmou que só vai se manifestar depois de ter acesso ao teor da denúncia. O G1 tenta contato com a defesa de Roberto Dias da Silva. O Ministério Público pediu à Vara da Infância e Juventude que tome providências em relação ao motel onde a adolescente e os acusados estiveram, já que Jeniffer tinha menos de 18 anos e não poderia estar no local. A defesa do motel não quis se manifestar sobre o assunto.FONTE;G1 Norte e Noroeste.
Nenhum comentário:
Postar um comentário